Uma
das páginas mais importantes e com muita riqueza
de amizades e desafios foi a que vivi para a criação
do curso de mestrado em celulose e papel na UFV - Universidade Federal
de Viçosa. É uma história que já se passou
há mais de 35 anos, mas que continua viva em minha memória
e em meus sentimentos.
Foram
tantos os nomes envolvidos, tantas as esperanças e momentos
vividos, tanto os esforços colocados
por mim e por muitos, que é algo que definitivamente gratifica,
quando se nota que a história foi de sucesso. O esforço
foi recompensado, não restam dúvidas. Discorrerei para
vocês sobre como isso tudo aconteceu em poucas e entusiasmadas
linhas. Entretanto, antes de mais nada, gostaria de deixar meu reconhecimento à minha
família, minha esposa Lorena e minha filha Alessandra, que
naquela época
aceitaram meu tempo alocado nesse projeto e entenderam os meus motivos
para a execução dessa tarefa.
A
UVF é hoje líder no Brasil na pesquisa e ensino em
celulose e papel e uma das referências mundiais nesse setor,
em especial para essas tecnologias a partir das madeiras dos eucaliptos.
Isso com certeza nos dá uma sensação de orgulho
e de dever cumprido, a mim, aos profissionais dessa instituição
e a muitos amigos mais, como ex-alunos, ex-colaboradores, profissionais
do setor, gestores das empresas que apoiaram o projeto, etc.
Acredito
que não são muitos os que conhecem a história
desse curso. Eu mesmo, que a vivi tão intensamente, não
tenho todos os dados e detalhes, nem todos os nomes envolvidos. Entretanto,
colocarei nesses
Relatos de Vida, o que eu conseguir lembrar agora. O que faltar, ou o que
me mostrarem que faltou, colocarei depois, com novas inclusões.
Essa é uma
das vantagens da publicação virtual. Permitem-se updates
a qualquer momento.
Seria
interessante começar pelo início, pelo momento
da gestação
do curso, na história contada conforme a versão que vivi.
O Brasil vivia na época o seu milagre econômico, década
dos 70's. O setor de celulose e papel era duplamente abençoado:
pela matéria-prima
que estava resultando dos Programas de Incentivos Fiscais ao Reflorestamento
e pelo I PNPC - Programa Nacional de Papel e Celulose, do Governo Federal.
Novas fábricas estavam surgindo nos meados dos 70's (Borregaard,
depois Riocell; Cenibra, Celulose da Bahia, Aracruz, Jari). As mais tradicionais
também
cresciam (Suzano, Ripasa, Champion, Klabin, Simão, etc). Tudo parecia
acontecer naquela época, era um caldeirão em ebulição.
Nossa indústria de celulose e papel crescia forte e saudável,
com dificuldades é claro. Havia o desafio de se introduzir uma nova
fibra no mercado, mas o eucalipto e a nossa indústria eram vigorosos
o bastante para vencer. Foi muito bom fazer parte disso, um privilégio
para qualquer profissional e cidadão brasileiro. Gostaria de voltar
um pouco ao passado também em minha vida pessoal e
profissional.
Em
1972/1973 estive cursando mestrado nos Estados Unidos da América,
em Syracuse / NY, no Department of Paper Science and Engineering da State
University of New York. Ao retornar ao Brasil, estava cheio de gás
e de ganas para ensinar e pesquisar, o que sempre gostei de fazer.
Trabalhei dois anos e meio
(1974 a 1976) na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da
Universidade de São Paulo, como professor assistente do Departamento
de Ciências Florestais, lecionando as disciplinas de celulose e
papel, junto ao meu mestre, o professor Luiz Ernesto George Barrichelo.
Tudo era desafiador,
os sonhos muitos, mas a vontade de fazer bem as coisas era definitivamente
enorme. Queríamos fazer acontecer e rápido, ao estilo do
governo Juscelino (50 anos em 5). Quis a USP e o destino, que meu caminho
mudasse de São
Paulo para Minas Gerais. Em outro relato de minha vida escreverei sobre
isso.
Agora,
o importante é saber
que tive a oportunidade de ir para a Cenibra em 1976, convidado que
fui pelo meu amigo e guru na gestão empresarial, Aldo Sani.
Nas negociações
que tivemos para minha saída da ESALQ, expus a ele minha vocação
de professor e minha vontade e ânsia inesgotável para
ensinar. Aldo Sani, como sempre, decidiu rápido. Mencionou que
a Cenibra era uma empresa, que na época tinha a Companhia Vale
do Rio Doce como principal acionista. Naquele tempo, a CVRD também
crescia vigorosamente e se diversificava, além de exercer importante
papel social em Minas Gerais. Aldo mencionou então que a Cenibra
apoiaria qualquer iniciativa de criação
de um curso superior em celulose e papel em Minas Gerais, algo mais
que necessário
na época do milagre econômico. Afinal, faltavam profissionais
em qualidade e quantidade para nosso crescente setor. Com tratativas
a nível de grupo empresarial, passamos também a contar
com o apoio de duas outras empresas do grupo CVRD - Companhia Vale
do Rio Doce, a saber: Florestas Rio Doce S.A. e Empreendimentos Florestais
Flonibra. A garantia de material técnico, humano e de recursos
financeiros estava com isso conquistada. Lembrem-se que o Aldo já havia
mostrado essa veia de formação técnica, quando
na Klabin apoiou o curso técnico em celulose e papel do Senai
de Telêmaco Borba. Minha decisão foi rápida. Em
primeiro de abril de 1976, comecei na Cenibra e pouco tempo depois
já estava a buscar a melhor opção de onde montar
o nosso sonhado curso.
A orientação
que recebi da Cenibra, através das palavras do Aldo Sani,
foi clara: encontre um local viável, que permita sustentabilidade
e perpetuidade, e que não
exija grande mobilização de recursos financeiros. Encontre
também
pessoas que queiram a oportunidade de criar e não o dinheiro
que a Cenibra possa aportar. Comecei a visitar diversas universidades
na
região, em
Belo Horizonte, em Governador Valadares, em Coronel Fabriciano. Claro
que minha origem era de uma escola florestal, portanto, incluí uma
visita a Viçosa,
uma renomada escola de engenharia florestal e uma famosa escola de
engenharia agronômica. Lá encontrei um pequeno, mas
bem montado laboratório
de celulose e testes de papel, construído e inaugurado no
início dos 70's. Naquela época, o professor responsável
pelo laboratório era o professor José Lívio
Gomide, que estava cursando o doutorado na North Carolina State University,
depois de ter feito o mestrado na University of Maine, ambas nos
Estados Unidos da América. Portanto,
Viçosa
reunia diversos dos condicionantes que tínhamos estabelecido,
pois tinha um laboratório, não seria necessário
se construir um, tinha o professor Gomide com alta qualificação,
embora ausente naquele momento, mas que certamente seria a pessoa
ideal para dar a requerida perpetuidade
ao curso. Entretanto, o grande alavancador para a criação
do curso foi a mobilização interna dentro da UFV. Os
professores do Departamento de Engenharia Florestal abraçaram
a causa de imediato. O chefe do departamento na época era
o professor Roberto da Silva Ramalho, que imediatamente me ajudou
com
os trâmites legais. Em
uma reunião com o reitor da UFV
na época (1976), o professor Antônio Fagundes de Souza,
recebemos todo apoio e a orientação para que criássemos
um curso de mestrado, ao invés de uma nova carreira de engenheiro
papeleiro. A razão
era simples de entender.
O
mestrado sairia de imediato, dentro do próprio
mestrado existente em engenharia florestal. Uma nova engenharia
tomaria muito mais tempo para receber o reconhecimento do Ministério
da Educação
e Cultura. Optamos todos pelo mestrado. Em tempo recorde ele foi
criado, descrevemos as disciplinas; as bibliografias foram disponibilizadas
nas bibliotecas universitárias,
etc, etc. O consórcio Cenibra/Florestas Rio Doce/Flonibra
garantiu 10
bolsas de estudo e a UFV faria a seleção
dos 10 alunos. Uma beleza, melhor não poderia ser. Em março
de 1977, iniciavam-se as aulas para a primeira turma do curso.
Dos 10 alunos, um desistiu na primeira semana (motivo alegado:
inadequação à cidade), e outra aluna não
conseguiu superar nossas provas e frequência ao longo das
disciplinas no primeiro ano letivo. Formamos então 8 alunos,
todos com excelentes teses de mestrado, executadas em sua maior
parte em nosso acanhado, mas importante laboratório de celulose
e papel da universidade.
Para que
isso fosse possível,
a Cenibra ajudou e muito. Soluções químicas, manutenção
mecânica, elétrica e instrumental dos equipamentos, fornecimento
de matérias primas, apostilas, material didático, etc., etc.
Uma avalanche de produção em pouquíssimo tempo. Na Cenibra,
muitos técnicos que estavam iniciando carreira e outros mais experientes,
também abraçaram o curso. Era entusiasmante ir a Viçosa
lecionar e ajudar a construir um Brasil novo e um setor dinâmico. Grandes
amigos, ótimos profissionais e notáveis mestres. Mais adiante
nominarei os que lembrar, apesar de saber que um ou outro pode ficar esquecido.
Na
Cenibra, as máquinas datilográficas
da época martelavam para a criação das apostilas,
o pessoal dos laboratórios preparava os materiais para as práticas
e para as pesquisas de teses. Como as viagens a Viçosa eram
semanais, isso me permitia levar aos alunos, o que eles necessitavam.
O cordão umbilical era mantido ativo e dinâmico pela rede
de pessoas que acreditavam no curso.
Em
Viçosa, a atividade era também intensa. As aulas ocorriam a
mil, tanto as nossas de celulose e papel, como as básicas dadas pela
própria
universidade (química básica e aplicada, estatística,
etc). As pesquisas para as teses
avançavam
e os alunos também iam para estágio na Cenibra, para aprender
as técnicas de cozimento, branqueamento, etc. Era um processo dinâmico, às
vezes quase anárquico, o tempo voava rápido, mas funcionou bem,
a prova está aí nos nossos alunos.
Nossas
idas a Viçosa
eram como uma aventura de faroeste e um perigo constante: estrada ruim, muita
neblina, muitas curvas. A viagem de menos de
250 km demorava
4 horas. Saíamos às 4:00 horas da manhã para começar
com as aulas às 8:00 horas em Viçosa. Dependíamos muito
da habilidade dos motoristas que nos levavam nos nossos carros da época
(Brasília ou Belina). Ao Elói, um amigo mais freqüente a
manejar o veículo, a minha amizade sincera. Meu apelido na escola, dado
pelos alunos, era "Silvio Santos", pois as aulas começavam às
8 da manhã e terminavam às 8 da noite. A seguir retornávamos
para Ipatinga.
Muito
importante para o aprendizado prático dos alunos
foi a colaboração
da Maria José de Oliveira Fonseca, que iniciava na carreira e aceitou
o desafio de ensinar as práticas laboratoriais, com o apoio do meu
irmão
profissional Ceslavas Zvinakevicius. Em Viçosa, os funcionários
do laboratório ajudavam muito: Cláudio, Cirinho, Jésus,
Seu João. Todos colaborando para picar cavacos a mão; lavar,
depurar e espremer a polpa; cozinhar, refinar, formar folhas; etc. Já o
engenheiro José Maria Hurtado, argentino de nascimento, mas mineiro
de coração, ensinava as tecnologias industriais de produção
de celulose. Por outro lado, o Hans-Jurgen Kleine colaborava com aulas de
balanço de energia e de materiais. Todos preparando aulas e ministrando
teoria e prática toda santa semana, em especial no primeiro ano do
curso.
Nossos
alunos eram ávidos
e tinham a necessidade de conhecer mais e mais. O desafio era o de transformar
engenheiros florestais em engenheiros de celulose
e papel. Em uma época que não existia internet, a maneira que encontrei
foi deixar enormes "deveres de casa" toda semana na forma de problemas
e questões. Isso demandava deles muita pesquisa para responder e muitos
relatórios a escrever. Tudo isso está disponível nesse website
para vocês conhecerem e utilizarem, na seção Artigos
e Palestras (Apostilas e Teses do Curso de Mestrado da UFV).
Gostaria
de enaltecer o comportamento e a amizade das duas primeiras turmas do curso,
para as quais lecionei. Colocarei a seguir um depoimento de um de nossos
alunos e professor na segunda turma, o mestre Augusto Fernandes Milanez, hoje
bastante conhecido profissional do setor: "Nós estudávamos
por vontade de conhecer, com os olhos e ouvidos atentos, poucas perguntas e
muita reflexão sobre o aprendizado. Havia tempo para contar piadas nos
poucos intervalos, fazer graças para espairecer a grande tensão
de uma aula que acontecia em um dia inteiro com um incansável professor.
As visitas à grande
escola Cenibra acabaram por completar os nossos conhecimentos, dando uma visão
prática da fábrica. Tudo parecia um sonho, conhecer o que poderíamos
fazer em uma fábrica com a dimensão da Cenibra, a grande complexidade
do processo, tudo era um desafio inigualável. A liberdade para abrir
fluxogramas da empresa nas salas de aulas expondo: digestor, lavagem, depuração,
planta química, tratamento de efluentes, caldeiras e etc, dando realmente
a noção do que seria o nosso trabalho se viéssemos compor
o quadro de uma empresa de celulose e papel. Isso deixava-nos muito entusiasmados
e motivados. O nosso curso permitiu transformar engenheiros florestais em verdadeiros
profissionais do ramo celulose e papel."
Nosso
time jogava definitivamente um jogo de ganha/ganha. Todos aprendíamos
muito, alunos e professores. Tínhamos muitas dificuldades, mas o coleguismo,
a compreensão e a cooperação ajudavam a suprir essas dificuldades.
Da UFV recebíamos enorme apoio e amizade de professores dedicados e
motivados como os que se seguem: Roberto da Silva Ramalho, Ricardo Marius Della
Lucia, Adair José Regazzi, Benedito Rocha Vital, José Domingos
Fabris, Laércio Couto, Francisco de Paula Neto, Arno Brune, Amaury Paulo
de Souza, Oswaldo Ferreira Valente, Benjamim de Almeida Mendes, Francisco Franco
Feitosa Teles, Maria das Graças Ferreira Reis, dentre outros.
Em tempo
recorde começamos a ter as primeiras teses sendo
defendidas,
já que as oportunidades começaram a aparecer aos alunos, na indústria,
em fornecedores e na academia. Dois anos voaram, e em 1979, já tínhamos
que começar a segunda turma. Em 1979, em meu último ano como professor
colaborador e visitante da UFV somou-se o apoio do Augusto Milanez, que passou
a lecionar as disciplinas "Tecnologia da Celulose" e "Branqueamento
da Celulose".
A grande
visão do amigo e reitor Antônio Fagundes
foi de enxergar adiante, o potencial que esse curso representava para a UFV.
Logo, em reunião
de acompanhamento que tivemos com ele, conseguimos seu apoio para a contratação
de novos professores para se juntarem ao professor Gomide como professores
da universidade dedicados ao curso. O primeiro a ser contratado foi o recém
formado mestre da primeira turma, o engenheiro florestal Rubens Chaves de Oliveira.
O segundo, pouco tempo depois, foi o mestre formado na segunda turma, engenheiro
florestal Jorge Luiz Colodette. Com a ligação afetiva que ambos
tinham com Viçosa e com o curso, foi muito mais fácil garantir
a desejada perpetuidade e crescimento do curso. José Lívio Gomide,
que havia retornado em fins de 1978 e início de 1979, agregou-se ao
curso, passando a lecionar processos de polpação. Ele estava cheio
de conhecimentos, vigor, talento e títulos
acadêmicos. Esses conhecimentos e seu estilo professoral fantástico
somavam-se à energia e vontade de crescimento do Rubens (Rubinho) e
do Jorge Colodette. Ambos foram indicados pela UFV a estudar no exterior para
obtenção
do grau de Doutor em Celulose e Papel. Para minha surpresa, escolheram a minha
Syracuse, que se constituiu em uma semente a germinar conhecimentos científicos
e tecnológicos para nós no Brasil.
Entretanto,
mesmo deixando a Cenibra em julho de 1979 para transferir-me para
a Riocell e abraçar novos desafios, continuamos a dar nosso apoio para
o curso da UFV. De novo, eu e Aldo Sani, ambos na Riocell, continuávamos
a "tocar cursos", ajudando o da UFV e criando um novo na USP. Falaremos
sobre esse em outra oportunidade. Pela Riocell, patrocinamos algumas bolsas
de estudos para novos mestrandos. Na segunda turma foi meu saudoso quase irmão
Jorge Vieira "Lampião" Gonzaga. Na terceira turma, conseguimos
apoiar o Marco Aurélio Luiz Martins, outro grande amigo e quase irmão.
Somando-se ao Augusto e mais outros tantos, realmente, acabei formando uma
grande família profissional. Com a ajuda deles todos e muitos outros,
fomos todos e cada um agregando nossa parcela de valor ao curso e ajudando
a sua projeção.
Estavam criadas, de uma forma rápida e entusiasmada, as fundações
e as bases para que os engenheiros florestais pudessem atuar brilhantemente
no setor industrial das fábricas de celulose e papel no Brasil. Hoje,
são
centenas deles nesse setor, não apenas de Viçosa, mas da USP,
da UFSM, da UFPR, da UNESP, etc.
Definitivamente,
aqueles foram anos inesquecíveis,
entusiasmantes e de muito trabalho mesmo. Fica comigo uma certeza: quando temos
sonhos e determinação,
quando construímos coisas de forma coletiva, podemos ultrapassar as mais
difíceis barreiras. Os sonhos com certeza podem virar realidades. A UFV
abrigou e permitiu que meus sonhos de professor se realizassem, mesmo trabalhando
na Cenibra em uma posição de gestão. Os meus amigos, alunos,
professores e colaboradores da UFV e da Cenibra, e minha família em Ipatinga,
também foram fundamentais. Juntos, pavimentamos o início dessa
estrada vencedora.
De 1980
em diante, já longe de Viçosa, continuava
a acompanhar
o sucesso de meus pupilos através da ABTCP, na época Associação
Técnica Brasileira de Celulose e Papel - ABCP. Nos congressos dessa
entidade, eram freqüentes nossos alunos apresentando trabalhos e ganhando
premiações,
além de estarem também sempre escrevendo artigos para a revista
O Papel.
Tenho
a certeza que o sucesso desse curso não foi apenas o ato
de sua criação, nessa história repleta de emoções
e de entusiasmo que lhes contei. Foi mais que tudo, a capacidade e a competência
dos professores da UFV, em continuar a estudar, pesquisar e ensinar, desenvolvendo
pessoas, conhecimentos e talentos. Hoje, acredito que seja difícil
se dizer com precisão quantos alunos já passaram por esse curso
em suas versões de mestrados "lato sensu", "stricto
sensu" e doutorado. Talvez centenas, acima do milhar, com certeza. Afinal,
o mestrado da UFV penetrou nas empresas no Brasil de norte ao sul e de leste
a
oeste.
Parabéns
UFV, parabéns amigos, fico muito feliz e orgulhoso com essa
história de sucesso construída nessas quase quatro
décadas do curso.
Meu
enorme reconhecimento à Celulose Nipo-Brasileira - Cenibra
que através de seu apoio, parceria e suporte permitiu que
tudo isso se materializasse e se perpetuasse como foi nosso propósito
desde a concepção do curso. Aos técnicos da
Cenibra, ao grande Aldo Sani, que juntos colaboraram com o curso
e cujos nomes procurarei relacionar abaixo, com todo o cuidado para
não deixar algum de fora e no esquecimento, o nosso muito
obrigado.
Continuemos
então
assim amigos, acreditando no setor de celulose e papel e em um Brasil cada
vez melhor.
Celso Foelkel
Novembro de 2012 - "35 anos depois que tudo começou"
Um
breve relato sobre o ensino de celulose e papel no Brasil que foi
apresentado em 1979 e de autoria de Celso Foelkel
Desenvolvimento
do ensino universitário em celulose e papel
no Brasil. C. Foelkel. I Mesa Redonda sobre “Ensino e Treinamento
de Pessoal Ligado à Indústria de Celulose e Papel”.
XII Congresso Anual da ABTCP – Associação Brasileira
Técnica de Celulose e Papel. 10 pp. (1979)
Galeria
de fotos recentes da Universidade Federal de Viçosa
Visite a UFV através dos links a seguir:
Fotos por Celso Foelkel: http://www.eucalyptus.com.br/Gallery00/index.php
Fotos da Galeria UFV: http://www.portalufv.ufv.br/portalufv/site/index.php?area=album
Fotos da cidade de Viçosa/MG e da UFV pelo website Skyscrapercity:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=93526230
Relação
dos
nossos ex-alunos da Primeira Turma do Curso de Mestrado
da UFV ( 1977 - 1979)
Ari Rodrigues Marques
Augusto Fernandes Milanez
Carlos Alberto Busnardo
Jorge Tamezawa
Luiz Carlos Couto
Marcos Laureano Teixeira (In memoriam†)
Nadir Silva Castro (In memoriam†)
Rubens Chaves de Oliveira
Relação dos nossos ex- alunos da Segunda Turma do Curso
de Mestrado da UFV ( 1979 - 1981)
Ana Maria Correa Penalber
Francisco Juvenal Frazão
Jorge Luiz Colodette
Jorge Vieira Gonzaga (In memoriam†)
José William Kimo
Relação dos profissionais da Cenibra que atuaram como professores,
instrutores e colaboradores ao Curso de Mestrado da UFV nos momentos iniciais
de sua criação ( 1977 - 1980)
Aldo Sani
Augusto Fernandes Milanez
Ceslavas Zvinakevicius
Denis Novaes Lopes
Emanuel Mercer Donato
Hans Jurgen Kleine
João Medeiros Sobrinho
João Melillo Carolino
Jorge Kato
Jorge Santos
José Maria Hurtado
Luiz Alberto Tocchetto
Maria José de Oliveira Fonseca
Nísio Barlem
Nívio Dutra
Roberto Resende
Silvio Takayama
Stefan Samila
Links atuais sobre o curso de pós-graduação e sobre o laboratório
de celulose e papel
UFV - Universidade Federal de Viçosa
LCP – Laboratório
de Celulose e Papel: http://www.ufv.br/lcp
Histórico do laboratório: http://www.lcp.ufv.br/index.php?acao=historico
Sobre
o curso de pós-graduação: http://www.lcp.ufv.br/index.php?acao=ocurso
Sobre
as disciplinas atuais: http://www.lcp.ufv.br/index.php?acao=disciplinas/area_concentracao
Sobre
o corpo docente atual: http://www.lcp.ufv.br/index.php?acao=pessoal/professores
Sobre
os funcionários do laboratório: http://www.lcp.ufv.br/index.php?acao=pessoal/funcionarios
Sobre
os alunos do curso: http://www.lcp.ufv.br/index.php?acao=pessoal/alunos
Sobre
os ex-alunos do curso: http://www.lcp.ufv.br/index.php?acao=pessoal/ex_alunos
Teses digitais da UFV: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/index.php
Website
da Sociedade de Investigações Florestais: http://www.sif.org.br
Website
do DEF – Departamento
de Engenharia Florestal da UFV: http://www.def.ufv.br/
Website
da UFV : http://www.ufv.br
Histórico
da UFV: http://www.portalufv.ufv.br/portalufv/site/index.php?area=historico
Sobre
a UFV - Universidade Federal de Viçosa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ufv
Sobre
a cidade de Viçosa/MG: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vi%C3%A7osa_(Minas_Gerais)
Campus
da UFV – Universidade Federal de Viçosa:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=593374
Jornal
da UFV: http://www.portalufv.ufv.br/portalufv/site/index.php?area=jornalUfv
Fotos
da cidade de Viçosa/MG: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1518228&page=1
Fotos
da cidade de Viçosa/MG: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1518228&page=2
Recordações da época em
que os sonhos voavam soltos e que as realidades seriam definitivamente
confirmadas
com o
passar dos tempos