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Editorial

Caros leitores

A oitava edição da PinusLetter está aqui disponível para sua apreciação e leitura. Trazemos aos interessados pelos Pinus muitos conhecimentos e informações abrangendo diversos temas relacionados aos produtos, manejo florestal, recursos naturais, sustentabilidade, enfim, tudo que tem relações com os Pinus e com as Pináceas. Esperamos que seja do agrado de todos e consiga lhes motivar à leitura como no caso das edições anteriores.

A seção "Os Pinus no Brasil" descreve desta vez o Pinus caribaea e três de suas variedades. Originário da América Central, Pinus caribaea possui rápido crescimento e boas qualidades de madeira e por isso é um dos pinheiros tropicais mais utilizados em reflorestamentos em regiões quentes de todo o mundo, inclusive no Brasil. Há à disposição dos leitores a origem das variedades hondurensis, bahamensis e caribaea, principais utilizações, características e algumas pesquisas realizadas com elas.

A PinusLetter 08 continua trazendo importantes trabalhos sobre os principais tipos de painéis de madeira de Pinus, sendo o painel EGP ("Edge Glued Panel") ou "painel de madeira colado lateralmente" o assunto da atual edição. Informem-se sobre a diferença deste painel frente aos demais, anteriormente descritos nas edições anteriores, e saibam por que é considerado um produto de valor agregado. Há para os leitores informações econômicas do EGP no Brasil, seu principal uso e as perspectivas futuras para o painel. Aos interessados, verifiquem as principais empresas produtoras de painéis colados lateralmente com Pinus no Brasil e no mundo.

Da mesma forma que nas anteriores, nessa edição homenagearemos mais um grande autor dos Pinus, o Prof. Dr. Umberto Klock, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele é a nossa indicação para vocês na seção "Referências Técnicas da Literatura Virtual – Grandes autores dos Pinus". Trazemos aos leitores um pouco sobre a formação, trabalho e pesquisa dedicada aos Pinus desse grande professor especialista em química e tecnologia da madeira e que tanto contribui com suas pesquisas e atividades docentes.

Confiram ainda os "Pinus-Links" e as "Referências de Eventos e de Cursos", que trazem boas oportunidades para aprender mais sobre os Pinus, consultando os websites da internet indicados e os materiais dos cursos e eventos referenciados.

O mini-artigo técnico dessa edição discorre sobre o tema "Aspectos ambientais da indústria moveleira no Brasil". Há informações disponíveis sobre as questões ambientais que preocupam o setor moveleiro, os resíduos gerados, a consciência das empresas com o meio-ambiente e algo sobre a legislação brasileira no que tange a este assunto. Conheçam alguns estudos de caso e pesquisas realizadas em alguns dos mais importantes pólos moveleiros do país, bem como as principais alternativas para minimizar impactos ambientais: a produção mais limpa, o "ecodesign" e a gestão de resíduos.

Aos patrocinadores, dizemos o nosso "muito obrigado(a)" pelo grande apoio e incentivo a levar ao público alvo, que cada vez é maior, conhecimento e respeito às árvores fantásticas que são as dos Pinus.

Agradecemos nossos dois patrocinadores:

ABTCP
- Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (http://www.abtcp.org.br)

CRA - KSH - Conestoga-Rovers & Associates (http://www.craworld.com/en/corporate/southamerica.asp)

Esperamos estar contribuindo, através da PinusLetter, à potencialização das várias qualidades desse gênero para as plantações florestais no Brasil e na América Latina, levando sempre mais conhecimento e saber sobre o Pinus e também sobre a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade

Um forte abraço e muito obrigado a todos vocês.

Ester Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br/celso2.html

Nessa Edição

Pinus caribaea e suas três variedades: caribaea, bahamensis e hondurensis

Referências Técnicas da Literatura Virtual - Grandes autores (Dr. Umberto Klock)

Referências de Eventos e de Cursos


Pinus-Links

"Edge Glued Panel" (Painel de Madeira Colado Lateralmente)

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
Aspectos Ambientais da Indústria Moveleira no Brasil

Os Pinus no Brasil: Pinus caribaea e suas três variedades: caribaea, bahamensis e hondurensis


Pinus caribaea, classificado no Brasil como um pinheiro tropical, possui três variedades que apresentam diferentes características morfológicas e distintas regiões de origem. Alguns taxonomistas inclusive questionam o agrupamento dos pinheiros tropicais em variedades, enquadrando-as em distintas espécies.

Pinus caribaea é originário da América Central, ocorrendo naturalmente no México, Cuba, Bahamas, Belize, Guatemala, Nicarágua e algumas outras ilhas da região. Os principais nomes comuns dados à espécie nestas localidades são: "pino de la costa, ocote blanco, pino caribe e pino caribeño de Honduras". Já na língua inglesa é chamado de "caribbean pine" ou "pitch pine".

Pinus caribaea var. hondurensis é um dos mais plantados em reflorestamentos nas zonas quentes do Brasil, com uma área de mais de 700.000 ha indo desde a Amazônia até a região sudoeste do país. Sua madeira é muito utilizada para processamento mecânico em serrarias, além de ser também muito qualificada para a extração econômica de resina e para a produção de papel e celulose.

Os pinheiros tropicais se desenvolvem melhor em zonas quentes, possuindo nessas regiões um crescimento rápido e superior às outras espécies temperadas (Pinus taeda e P. elliottii), que se desenvolvem melhor em temperaturas mais amenas.

As outras duas variedades de Pinus caribaea são: Pinus caribaea var. bahamensis, endêmica de Bahamas e das ilhas Turcas e Caicos e Pinus caribaea var. caribaea, originária do oeste de Cuba. A variedade hondurensis é oriunda de Belize, da Guatemala, de El Salvador, de Honduras, da Nicarágua e do México.

Um dos grandes problemas existentes em povoamentos florestais de P. caribaea var. hondurensis e bahamensis no Brasil é a freqüente deformação do formato da copa das árvores devido ao rápido crescimento. Há o surgimento de árvores com fustes longos e com acículas no formato de rabo de raposa ("fox tail"), o que pode prejudicar a qualidade da madeira, dependendo de seu uso. Esta deformação é praticamente nula na variedade caribaea que apresenta ramificações finas, perpendiculares e que se estendem ao longo do tronco.

Pinus caribaea var. hondurensis é um dos pinheiros mais utilizados em reflorestamentos em zonas tropicais de todo o mundo, devido a sua grande adaptabilidade ambiental, podendo se desenvolver desde o nível do mar até altitudes de 1000 m. Porém uma de suas maiores restrições é a intolerância a geadas. Suas árvores podem chegar a até 30-35 m de altura, possuindo poucas ramificações e galhos até uma altura considerável. A coloração da casca em árvores jovens é predominantemente cinza e quando adulta há também presença de tonalidades de cinza escuras a tons avermelhados, possuindo fissuras. Os estróbilos geralmente aparecem em ramos inferiores das árvores, anteriormente à brotação. Já os cones estão presentes em grupos de 2 a 5 e situam-se nas partes superiores. As sementes são aladas e rajadas em cinza e marrom e possuem formato ovóide e comprimentos de cerca de 6 mm, chegando a ter 2,5 cm considerado o comprimento junto com a ala.

A rápida disseminação, inclusive em áreas onde é considerada exótica, faz com que P. caribaea não esteja em perigo de extinção; com exceção da variedade típica de Cuba (caribaea). O desmatamento desta região fez com que esta fosse considerada vulnerável, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN - http://cms.iucn.org/about/index.cfm).

Todas as variedades de Pinus caribaea possuem grande potencial para uso em reflorestamentos em zonas quentes e livres de geada, sendo, portanto, bastante estudadas em várias regiões do mundo buscando maior qualidade de madeira e otimizando sua produção.

Aos interessados pelas características botânicas de suas variedades, formas de plantio e manejo, acessem os links selecionados a seguir. Há também à disposição alguns resultados de pesquisas envolvendo esta espécie e suas variedades que abrangem desde a melhoria de tratos culturais até a qualidade da madeira e de seus produtos finais.

Pinus caribaea. (Português)
O Instituto Hórus apresenta links sobre as principais características de muitas espécies consideradas por ele como exóticas invasoras. Em algumas regiões do Brasil, Pinus caribaea já é considerada invasiva. Confira, neste site, a morfologia da espécie e de suas três variedades, sua origem, histórico, importância e as medidas para evitar seu alastramento em zonas de floresta nativa.
http://www.institutohorus.org.br/download/fichas/pinus_caribaea.htm

Pinus caribaea. (Inglês)
O Centro de Pesquisa em Anatomia da Madeira do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos disponibiliza um artigo técnico sobre Pinus caribaea, que abrange as principais características da morfologia de suas estruturas reprodutivas, bem como a distribuição da árvore em território norte-americano, propriedades da madeira e suas principais utilizações.
http://www2.fpl.fs.fed.us/TechSheets/Chudnoff/TropAmerican/html_files/pinusc1new.html

Wikipedia - Caribbean Pine - Pinus caribaea Morelet
A enciclopédia virtual gratuita Wikipedia possui três links caracterizando Pinus caribaea: em espanhol, em inglês e em português. Há dados taxonômicos e a diferenciação da origem de cada uma das variedades. A versão em português apresenta-se menos completa.
http://en.wikipedia.org/wiki/Pinus_hondurensis (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Pinus_caribaea (Espanhol)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_caribaea (Português)

The Gimnosperm Database - Pinus caribaea. (Inglês)
As principais informações que o site http://www.conifers.org em sua “The Gimnosperm Database” traz sobre o Pinus caribaea são as regiões de origem das três variedades, suas descrições taxonômicas e algumas referências bibliográficas para os interessados.
http://www.conifers.org/pi/pin/caribaea.htm

Pinus caribaea Morelet. R. Salazar; D. Jøker. Seeds Leaflet 40. Danida Forest Seed Centre& CATIE. (2000) (Inglês)
Folheto explicativo sobre Pinus caribaea e suas variedades. Possui várias informações relevantes a respeito destes pinheiros como os principais nomes comuns, características das folhas, flores e sementes, dormência, germinação, colheita e outros aspectos relacionados com o manejo e controle de pragas e doenças.
http://food-security.info/food-security.info/pdf%20(English)/
Danish%20Seed%20Leaflets/pinus_caribaea_int.pdf

Embrapa - Cultivo do Pinus. (Português)
O website da Embrapa Florestas possui ao dispor dos interessados as características das principais espécies de Pinus plantadas comercialmente no Brasil. Para Pinus caribaea, há a diferenciação morfológica e da madeira das três variedades. A indicação é de que todas podem ser plantadas em qualquer região do Brasil livre de geadas fortes.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/
Pinus/CultivodoPinus/03_3_pinus_caribaea.htm

AgroForestryTree Database - Pinus caribaea. (Inglês)
A página da “World Agroforestry Centre” possui um guia sobre referência e seleção de árvores utilizadas em sistemas agroflorestais no mundo. Logo, fornece informações muito relevantes para todos que desejam cultivar o Pinus caribaea e suas variedades em reflorestamentos. Textos completos são disponibilizados levando conhecimentos que tangem desde a história desta espécie em sua região de origem até seus atuais produtos e serviços. Confira a biologia da árvore, suas restrições ambientais, principais pragas e doenças, propagação, manejo, entre outras curiosidades.
http://www.worldagroforestrycentre.org/Sea/Products/AFDbases
/AF/asp/SpeciesInfo.asp?SpID=1299

Le Pin des Caraïbes en Polynésie Française. M. Vernay. Bois et Forest dês Tropiques 272(2): 116-119. (2002) (Francês)
Texto em formato PDF que caracteriza a produção e classificação da madeira de Pinus caribaea na Polinésia francesa. Há dados referentes ao corte e colheita, conservação, estocagem e comercialização da madeira serrada.
http://bft.cirad.fr/cd/BFT_272_116-119.pdf


Artigos de pesquisa

Micronutrientes do sistema solo-Pinus caribaea Morelet em plantios apresentando amarelecimento das acículas e morte de plantas. R. Q. Chaves; G. F. Corrêa. R. Árvore 27(6):769-778. (2003)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v27n6/a03v27n6.pdf

Higroscopicidade da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis tratado termicamente. L. M. Borges; W. F. Quirino. Revista Biomassa & Energia 1(2):173-182. (2004)
http://www.funtecg.org.br/arquivos/higroscopicidade.pdf

Variabilidade radial da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis. L. E. G. Barrichelo; J. O. Brito. IPEF 18: 81-102. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr18/cap04.pdf

Influência da resinagem na qualidade da madeira de Pinus caribaea var. caribaea e Pinus caribaea var. hondurensis. P. O. Antonelli; A. P. Camargo; J. N. Garcia. (sem referência de data)
http://www.usp.br/siicusp/15Siicusp/3960.pdf

Utilização múltipla da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis para produção de celulose kraft. F. G. Silva Júnior. Série Técnica IPEF 9(27):56 – 62. (1993)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr27/cap05.pdf

Fire history of Caribbean Pine (Pinus caribaea var. bahamensis (Griseb.) W.H. Barrett & Golfari) Forests on Abaco Island, The Bahamas. A. C. Miller. M.S. Research Paper University of Tennessee . 92 pp. (2007)
http://web.utk.edu/~grissino/downloads/Alison%20Miller%20Masters%20Paper.pdf

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Grandes autores: Dr. Umberto Klock

Nesta PinusLetter, em "Referências Técnicas da Literatura Virtual", continuamos a lhes apresentar grandes autores sobre os Pinus, ou seja, pessoas dedicadas a estudar e a promover os Pinus com suas pesquisas e trabalhos técnicos e científicos. A seção aborda os estudiosos e pesquisadores que se dedicaram ou se dedicam muito aos estudos das espécies dos Pinus, características, manejos e principais produtos. Estarão disponíveis, teses, dissertações e artigos em diversas revistas em que estas pessoas ou seus orientados de pós-graduação publicaram.
A seção teses e dissertações sobre Pinus das principais universidades voltará nas próximas edições, visto a enorme quantidade desse tipo de bibliografia ainda disponível tanto no Brasil como no mundo.


Dr. Umberto Klock

Dr. Umberto Klock é um grande colaborador na difusão de novos conhecimentos sobre os Pinus. Além de lecionar várias disciplinas de graduação e pós-graduação nos cursos de Engenharia Florestal e Engenharia Industrial da Madeira na Universidade Federal do Paraná (UFPR), também é importante pesquisador na área da silvicultura, atuando principalmente em novas tecnologias de produtos florestais como celulose e papel. Especialista em química da madeira, Dr. Umberto Klock também realiza estudos de características anatômicas de madeiras de árvores exóticas e nativas e é responsável por pesquisas de implantações de novas tecnologias de produção em diversos segmentos industriais.

A história deste grande amigo dos Pinus está muito ligada a UFPR, pois sua formação também se deu em grande parte nesta instituição, possuindo graduação, mestrado e doutorado pela mesma. Tanto sua dissertação de mestrado, como sua tese de doutorado foram realizadas com o gênero Pinus, estudando a qualidade da madeira de algumas espécies em distintos estágios fenológicos. Iniciou sua docência em 1993 na própria Universidade do Paraná, inicialmente como professor substituto e hoje já atua há cerca de 15 anos como professor adjunto, lecionando mais de 5 disciplinas e contribuindo com a formação de diversos novos engenheiros a cada semestre. Também orienta estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado, possuindo cerca de 50 artigos científicos e trabalhos completos publicados. Destes, uma grande parte são com os Pinus. Possui ainda uma considerável produção técnica e didática que envolve mais de 70 trabalhos realizados, sem contar ainda os cursos, apostilas e apresentações ministradas.

Já atuou em projetos envolvendo a composição química da madeira da bracatinga, e de espécies de eucalipto e de Pinus. Já avaliou para diversas espécies a qualidade da madeira e de produtos florestais como papel e celulose e as potencialidades de produção de óleos essenciais. Também observou as propriedades do papel oriundo de árvores de Pinus atacadas pela vespa-da-madeira. Em resumo, sua dedicação é enorme em diversas áreas do conhecimento, sempre objetivando resolver problemas da Sociedade.

Devido à sua vasta experiência em qualidade de madeira e em tecnologias de seus produtos, o professor Umberto Klock já participou de inúmeras bancas de defesa de trabalhos de pesquisa, contribuindo ainda mais para que estes sejam devidamente publicados.

Este amigo do Pinus, que tanto já contribuiu para a geração de novas tecnologias dos produtos a partir dos mesmos, também consegue despertar o interesse de alunos em seguir estudando esse gênero, ajudando com isso a formação de novas gerações na pesquisa e colaborando com o desenvolvimento da sociedade paranaense e brasileira.

Confiram as cerca de 20 publicações encontradas na web de autoria ou co-autoria de Umberto Klock. Existem algumas apresentações e apostilas das disciplinas em que ministra na UFRP prontas para downloading. Logo, este professor permite que todos os interessados aprendam com o seu conhecimento, levando informações não apenas aos seus alunos da UFPR, mas a toda a Sociedade interessada em adquirir conhecimentos.

Parabéns e obrigado meu caro amigo Dr. Umberto Klock, pelos seus serviços e desenvolvimentos a favor dos Pinus.

Vejam também as outras publicações e pesquisas em que Dr. Umberto Klock se dedica através de seu currículo Lattes logo a seguir.

Currículo na Plataforma de Currículos Lattes do CNPq:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=P53027&tipo=simples

Tese de Doutorado

Qualidade da madeira juvenil de Pinus maximinoi H.E.Moore. U. Klock. Tese de Doutorado. UFPR. 324 pp. (2000)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/UMBERTO%20KLOCK%20TESE%204%2008.pdf

Alguns artigos publicados pelo Dr. Umberto Klock e por alguns de seus orientados de pós-graduação na UFPR

Principais madeiras utilizadas para laminação. S. Nisgoski; G. I. B. Muniz; U. Klock. Revista da Madeira. Remade nº 110. (2008)
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=110&id=1210

Antraquinona e surfactante para otimizaçao do processo kraft com Pinus spp. E. Z. Mocelin. Orientação U. Klock. Dissertação de Mestrado UFPR. 72pp. (2007)
http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/1884/2506/1/EZEQUIEL%20ZATONI%20MOCELIN.pdf

Qualidades da folha de polpa kraft em diferentes proporções de Pinus taeda L. e de Eucalyptus dunnii M. E. J. Cit. Orientação U. Klock. Dissertação de Mestrado UFPR. 65pp. (2007)
http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/1884/13945/1/FOLHA
%20DE%20POLPA%20KRAFT%20DE%20EUCALYPTUS%20E%20PINUS.pdf


Qualidade da madeira, celulose e papel em Pinus taeda L.: influência da idade e classe de produtividade. A. S. Andrade. Orientação J. C. Moreschi. Co-orientação U. Klock. Dissertação de Mestrado UFPR. 94 pp. (2006)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_ms/2006/d452_0623-M.pdf

Determinação de propriedades químicas e anatômicas de madeiras com o uso da reflexão difusa de infravermelho próximo. W. L. E. Magalhães; J. C. D. Pereira; G. I. B Muñiz; U. Klock; J. R. M. Silva. Boletim de Pesquisa Florestal 50:25-36. (2005)
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim50/pag_25-36.pdf

Caracterização química da madeira Pinus spp. B. A. G. Farias; U. Klock; R. L. Simão. Livro de resumos. 13° EVINCI. 87 pp. (2005)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/13Evinci/AG%20-%20PL.pdf

Caracterização química, de propriedades físicas e mecânicas da madeira de Pinus spp. G. C. Almeida; U. Klock; W. L. E. Magalhães; G. I. B. Muñiz; A. S. Andrade. Livro de resumos. 13° EVINCI. 87 pp. (2005)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/13Evinci/AG%20-%20PL.pdf

O fator H na obtenção de celulose kraft de Pinus taeda L. E. R. Oliveira; U. Klock; A. S. Andrade; E. Z. Mocelin. Livro de resumos. 13° EVINCI. 87 pp. (2005)
http://www.prppg.ufpr.br/documentos/iniciacao/13Evinci/AG%20-%20PL.pdf

Propriedades do papel kraft a partir da madeira juvenil de Pinus maximinoi, H.E. Moore e Pinus taeda L. U. Klock; A. S. Andrade; E. Bittencourt; E. Z. Mocelin; C. Crepaldi. Revista Floresta 34(1):33-44. (2004)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/2373/1982

Parâmetros de otimização no processo de fabricação de celulose e papel. E. Bittencourt. Orientação U. Klock. Dissertação de Mestrado UFPR. 73 pp. (2004)
http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_ms/2004/d392_0580-M.pdf

Avaliação do processo produtivo de uma indústria de manufatura de painéis por meio do balanço de material e do rendimento da matéria-prima. M. A. Brand; U. Klock; G. I. B. Muñiz; D. A. Silva. Revista Árvore 28(4):553-562. (2004)
http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n4/22604.pdf

Qualidade da madeira de Pinus taeda L. de procedência da África do Sul. M. Hassegawa. Orientação U. Klock . Dissertação de Mestrado UFPR. 117 pp. (2003)
http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/1884/487/2/Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf

Propriedades do papel kraft feito a mão a partir da madeira de Pinus maximinoi H.E. Moore e Pinus taeda L. U. Klock; D. A. Silva; A. S. Andrade; E. Bittencourt; E. Z. Mocelin. Congresso Iberoamericano de Investigação em Celulose e Papel. CIADICYP 2002. 11 pp. (2002)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc390.pdf

Características dos traqueóides da madeira juvenil de Pinus maximinoi H.E. Moore e de Pinus taeda L. U. Klock; G. I. B. Muñiz; S. Nisgoski; E. Bittencourt. Congresso Iberoamericano de Investigação em Celulose e Papel. CIADICYP 2002. 17 pp. (2002)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/Doutor%20
Celulose/2002KlockU_MunizGIB_NisgoskiS_BittencoutE.pdf

Reforestation: the dynamics of safe, efficient CO2 storage. R. T. Hosokawa; H. Yamamoto; R. Rochadelli; U. Klock; F. Reicher; R. N. Bochicchio. Univ. For. Sci. 21:9-18. (2002)
http://ir.nul.nagoya-u.ac.jp/dspace/bitstream/2237/8517/1/sci21+9-18.pdf

Caracterização do rendimento e quantificação dos resíduos gerados em serraria através do balanço de materiais. M. A. Brand; G. I. B. Muñiz; D. A. Silva; U. Klock. Revista Floresta 32(2):247-259. (2002)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/floresta/article/view/2288/1911

A madeira de Pinus taeda L. como matéria-prima para papel. A. S. Andrade; C. Crepaldi; E. Z. Mocelin; E. Bittencourt; U. Klock. XI Encontro Anual de Iniciação Científica. 1 pp. (2002)
http://www.ppg.uem.br/Docs/pes/eaic/XI_EAIC/trabalhos/arquivos/11-2208-1.pdf

Características físicas da madeira de Pinus taeda L. M. R. Quaquarelli; G. S. Arita; E. Bittencourt; U. Klock; G. I. Bolzon Muñiz. XI Encontro Anual de Iniciação Científica. 1 pp. (2002)
http://www.ppg.uem.br/Docs/pes/eaic/XI_EAIC/trabalhos/arquivos/11-2216-0.pdf

Características morfológicas dos traqueóides de Pinus taeda L. M. R. Quaquarelli; G. S. Arita; E. Bittencourt; U. Klock; G. I. B. Muñiz. XI Encontro Anual de Iniciação Científica. 1 pp. (2002)
http://www.ppg.uem.br/Docs/pes/eaic/XI_EAIC/trabalhos/arquivos/11-2213-0.pdf

Principais madeiras utilizadas para laminação na região de Curitiba, PR. S. Nisgoski; G. I. B. Muñiz; U. Klock. Scientia Agraria 1(1-2):33-38. (2000)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/agraria/article/viewFile/965/791


Páginas do Prof. Umberto Klock no website da UFPR. (Português)


http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/ (Página do professor Dr. Umberto Klock)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/quimicadamadeira/notasdeaula.htm (Página da disciplina: Química da Madeira)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/polpaepapel/polpapapel.htm (Página da disciplina: Polpa e Papel)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/introduengmad/at062.htm (Página da disciplina: Introdução à Engenharia Industrial da Madeira)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/topicoseim/topicos.htm (Página da disciplina: Tópicos em Engenharia Industrial Madeireira)


Algumas apostilas didáticas e apresentações em PowerPoint do professor Dr. Umberto Klock:

Confiram, há muito a se aprender com as aulas de nosso amigo Dr. Umberto Klock:

O negócio florestal no Brasil. U. Klock. Apresentação em PowerPoint: 24 slides. (2008)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/quimicadamadeira/negocioflorestal.ppt

Química da madeira. 3ª Edição revisada. U. Klock; G. I. B. Muñiz; J. A. Hernandez; A. S. Andrade. 86 pp. (2005)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/quimicadamadeira/quimicadamadeira.pdf

Química da parede celular. U. Klock. Apresentação em PowerPoint: 55 slides. (2004)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/quimicadamadeira/quimicadaparedecelular2004.ppt
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/materiais/Quimicadaparedecelular2004.pdf


Composição química da madeira. U. Klock. Apresentação em PowerPoint: 29 slides. (sem referência de data)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/quimicadamadeira/composicaoquimica.ppt

Carboidratos. U. Klock. Apresentação em PowerPoint: 21 slides. (sem referência de data)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/quimicadamadeira/carboidratos2006.ppt

Celulose. U. Klock. Apresentação em PowerPoint: 41 slides. (sem referência de data)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/quimicadamadeira/celulose.ppt

Introdução à engenharia industrial madeireira - Características gerais da madeira.
U. Klock. Apresentação em PowerPoint: 24 slides. (sem referência de data)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/introduengmad/Madeira2005.ppt

Propriedades da madeira. Propriedades físicas. U. Klock. Apresentação em PowerPoint: 36 slides. (sem referência de data)
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/introduengmad/Propriedadesdamadeira1.ppt

Referências de Eventos e de Cursos

Nessa seção, trazemos referências de eventos que aconteceram a nível nacional e internacional e que se relacionam diretamente ou indiretamente aos Pinus. A característica marcante desses bons eventos é a disponibilidade do material bibliográfico na forma de palestras, anais, proceedings, livros técnicos ou até mesmo a disponibilidade dos resumos, os quais já ajudam a saber das novidades no ramo e dos assuntos abordados durante o encontro. Através dos endereços de URLs, vocês podem obter todo o material do evento e conhecer mais sobre a entidade organizadora, para eventualmente se programarem para participar do próximo.

XV Congreso Mexicano de Botânica. (Português)
O XV Congresso Mexicano de Botânica foi organizado pela Sociedade Botânica do México e ocorreu em Querétaro no ano de 2001. Ao todo são 16 resumos envolvendo os Pinus disponíveis no índice do congresso e estão organizados em ordem alfabética das espécies. Para acessá-los, basta clicar sobre a numeração do documento.
http://socbot.org.mx/Congresos/XV/content/main.htm (Home)
http://socbot.org.mx/Congresos/XV/indices/indiceP.htm (Resumos)

V Fórum de Competitividade da Cadeia Madeira e Móveis do Mercosul. (Português)
O quinto Fórum de Competitividade da Cadeira e Móveis do Mercosul ocorreu em Assunção, no Paraguai, em 2007. Os principais temas discutidos e apresentados neste evento foram: gestão ambiental, eco-eficiência, programa florestal e propostas de desenvolvimento de fornecedores. Vários representantes da indústria madeireira do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai marcaram presença no fórum. Há disponíveis para download as palestras ministradas no evento. Aproveitem e fiquem por dentro dos atuais temas em destaque.
http://www.mercosur.int/fccmm/PT/v%20forum.htm

Seminário Internacional. Experiências e Desafios para el Desarollo de la Competitividad en base a Inovación en el Sector Forestal. (Espanhol)
O evento foi organizado pela Universidad Católica de la Santisima Concepción e aconteceu em dezembro de 2007 em Concepción, Chile. Devido à grande importância que a silvicultura e as indústrias primárias e secundárias da madeira representam no país, a localização do evento foi muito apropriada. Os principais temas abordados nas apresentações disponíveis para download aos interessados tratam da competitividade e inovações no setor. São ao todo dez apresentações de âmbito nacional e internacional. O Chile possui grandes extensões de áreas reflorestadas com coníferas, especialmente Pinus radiata, logo, vale a pena conferir.
http://congresoforestal.ucsc.cl/ (Home)
http://congresoforestal.ucsc.cl/html/programa01.html (Apresentações)

Reunião do IPEF de Integração e Atualização Técnica em Floresta Plantada. (Português)
O IPEF deixou à disposição dos interessados as palestras apresentadas na “Reunião de Integração e Atualização Técnica em Floresta Plantada”. O evento ocorreu em Itapetinga, SP em 2006. O encontro objetivou atualizar os técnicos de nível médio sobre as principais atividades florestais. Algumas das palestras estão selecionadas por se tratarem de apresentações associadas aos Pinus. As demais são quase todas sobre Eucalyptus.
http://www.ipef.br/eventos/2006/integracao.asp
http://www.ipef.br/eventos/2006/integracao/Palestra04.pdf (Palestra florestal da Rigesa S.A.)
http://www.ipef.br/eventos/2006/integracao/Palestra13.pdf (Manejo florestal na Klabin Paraná)
http://www.ipef.br/eventos/2006/integracao/Palestra07.pdf (Manejo de áreas de reserva legal e APPs)

Pinus-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os Pinus, nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais. Nessa seção, estamos ainda colocando Pinus-Links com algumas empresas ou organizações técnicas relevantes no uso ou promoção dos produtos dos Pinus, ou então na divulgação tecnológica sobre os mesmos. Muitas destas empresas possuem importantes programas ambientais e sociais que vale a pena destacar. Para a leitura, basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir nossas indicações ou salvá-las como favoritas em seu computador.

Forestal Mininco S.A. (Espanhol)
Forestal Mininco é uma empresa do setor florestal chileno pertencente ao complexo de empresas CMPC. Presente no sul do Chile e em algumas províncias da Argentina, a Forestal Mininco atua no incremento e conservação de seu patrimônio florestal, sendo responsável pelo abastecimento de matéria-prima da indústria de celulose e papel do grupo. Possui quase 400 mil ha de plantações, destes, 321 mil (grande maioria) com espécies de pinheiros e o restante (70 mil) com eucaliptos. Pinus radiata é a principal espécie plantada no Chile. Já nos reflorestamentos argentinos, planta tanto P. radiata como P. elliottii em maiores quantidades. A empresa trabalha com melhoramento genético das florestas, além de otimizações constantes em todos os segmentos florestais: indo desde a produção de mudas até o corte final. Aos interessados, a empresa disponibiliza dados referentes ao seu patrimônio florestal, sua política de sustentabilidade e conservação do meio ambiente. Possui programas sociais e ambientais. Observem também sua atuação no mercado e o manual de boas prática florestais.
http://www.mininco.cl/MainFrameIndex.htm (Home)
http://www.mininco.cl/IndexManualMejores.htm (Manual de boas práticas florestais)

Portal Gestão Ambiental. (Português)
Produzido e mantido pelo Grupo de Pesquisas em Gestão Ambiental NITEC-GA da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O portal ambiental têm à disposição de interessados publicações, notícias e artigos relacionados aos diversos temas que abrangem a gestão ambiental de empresas. Em cada um dos links deste portal há teses, dissertações, artigos e outras bibliografias recomendadas pelo grupo e coordenadores de programas. Os principais assuntos abordados no portal estão associados ao agronegócio, "ecodesign", sustentabilidade, marketing verde, gerenciamento de resíduos, entre outros não menos relevantes.

http://www.portalga.ea.ufrgs.br/ (Home)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/ecodesign.htm (Ecodesign)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/des_sust.htm (Desenvolvimento sustentável)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/ga_comp.htm (Gestão ambiental e competitividade)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/prod_limpa.htm (Produção mais limpa)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/agronegocios.htm (Agronegócios)
http://www.portalga.ea.ufrgs.br/mark_verde.htm (Marketing verde)

World Forest Institute. (Inglês)
Estabelecida desde 1989, a organização não governamental “World Forest Institute” realiza consultorias na área florestal e ambiental, além de realizar parcerias que possibilitam atuações em diversos países. Logo, possui diversos relatórios com informações sobre a situação das florestas no mundo, seus principais produtos, comércio e economia.
http://wfi.worldforestrycenter.org/ (Home)
http://wfi.worldforestrycenter.org/info-resources-index.htm (Informações)

ABPO – Associação Brasileira de Papelão Ondulado. (Português)
A Associação Brasileira de Papelão Ondulado tem como atividades principais promover cursos e eventos sobre o setor, levando informação e conhecimento aos associados e interessados no ramo. Seu website possui à disposição vários artigos e publicações sobre o papelão ondulado. Há também um link da história do papelão desde sua origem até os dias atuais. A ABPO incentiva a reciclagem de papelão e a preservação do meio ambiente. Possui laboratórios credenciados realizando diversos tipos de ensaios da qualidade do papelão ondulado. Confiram ainda os dados estatísticos disponibilizados sobre este tipo de papelão no mercado brasileiro e a legislação pertinente.
http://www.abpo.org.br/ (Home)
http://www.abpo.org.br/public_lit_cartilha.htm (Cartilha de produção e cuidados com o papelão ondulado)
http://www.abpo.org.br/public_lit_glossario.htm (Glossário sobre papelão ondulado)
http://www.abpo.org.br/estatisticas_boletim.htm (Boletim estatístico)

ABPM - Associação Brasileira de Preservadores da Madeira. (Português)
A Associação Brasileira de Preservadores da Madeira foi fundada em 1969 visando a suprir as necessidades e desafios que os anos anteriores estavam demandando com a crescente industrialização do Brasil. Hoje, a associação apóia pesquisas na conservação da madeira nativa e de reflorestamentos, e defende o uso correto destas madeiras de acordo com o tratamento aplicado. Isto garante a maior durabilidade da madeira e menores substituições de peças. Confiram a palestra sobre “preservação de madeiras e sistemas de classe de risco” disponível aos interessados e também os aspectos ambientais que esta associação promove, estimulando a utilização de madeiras oriundas de reflorestamentos de Pinus e eucaliptos.
http://www.abpm.com.br (Home)
http://www.abpm.com.br/pdf/IPT-Sergio_Brazolin.pdf (Apresentação sobre preservação de madeiras)

Forestry Plantations Queensland. (Inglês)
A “Forestry Plantations Queensland” foi criada no ano de 2006, quando as florestas públicas plantadas localizadas no estado de Queensland passaram a ter mais de 200.000 ha de árvores. Ela passou a ter a responsabilidade pela manutenção, desenvolvimento, crescimento e comercialização dessas florestas do governo. Fornece madeira certificada para indústrias da região e realiza pesquisas com melhoramento genético principalmente de espécies de Pinus. Do total das florestas que maneja, 73% são de espécies de Pinus: Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus elliottii var. elliottii e um híbrido entre ambas. Seu site disponibiliza algumas publicações sobre essas florestas, bem como sua política de sustentabilidade. Para os interessados, a página da internet possui informações sobre a história destas florestas, as exatas localizações, seu viveiro, produção de sementes, dentre outras curiosidades. Vejam ainda as diversas publicações colocadas para acesso virtual.
http://www.fpq.qld.gov.au/asp/index.asp (Home)
http://www.fpq.qld.gov.au/asp/index.asp?page=aboutus (Definição)
http://www.fpq.qld.gov.au/asp/index.asp?sid=5&page=our_products (Sobre os Pinus plantados)
http://www.fpq.qld.gov.au/asp/index.asp?sid=5&page=publications (Publicações)
http://www.fpq.qld.gov.au/asp/index.asp?sid=5&page=sustainability (Sustentabilidade)

Sindimadeiras. (Português)
Criado em 1964, inicialmente apenas para o município de Caxias do Sul - RS, o sindicato cresceu ao longo dos anos, tendo seu nome modificado e incorporando vários municípios. Abrange todo o estado desde 2003, passando a se denominar "Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras, Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias, Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas e Chapas de Fibras de Madeiras do Estado do Rio Grande do Sul", gerando a sigla e o nome simplificado "Sindimadeira-RS" desde então. O sindicato ministra treinamentos, presta consultorias e leva inovações tecnológicas do setor da madeira aos associados. Confiram as publicações no site do Sindimadeira, que disponibiliza a todos os interessados informação, conhecimento e notícias recentes do Estado. No link “serviços” há palestras disponíveis para download, inclusive sobre Pinus. Confiram:
http://www.sindimadeirars.com.br (Home page)
http://www.sindimadeirars.com.br/sindimadeira/pt/interna.php?cdSecao=NQ==&cdPagina=Mjg (Palestras de eventos e artigos técnicos e estatísticos)

"Edge Glued Panel"
(Painel de Madeira Colado Lateralmente)

Os painéis de sarrafo, também chamados de painéis de madeira colados lateralmente, ou na língua inglesa, conhecidos como "Edge Glued Panel" (EGP), são atualmente bastante utilizados para a confecção de móveis, portas, pisos e também na construção civil. Com a alta demanda da madeira, este tipo de painel está ganhando espaço por utilizar pedaços de madeira para a confecção de painéis que apresentam aspecto de madeira sólida. Isto gera grande valor agregado ao produto final. Além disso, o que antes podia ser resíduo, agora se transforma em produto valioso, sendo a técnica bastante ecoeficiente e sustentável. Através dessa tecnologia podem ser obtidas tábuas para construções, habitações, portas, prateleiras, pisos, forros, etc. Podem ainda ser construídas peças estruturais de maiores dimensões e resistências.

Como o próprio nome do painel sugere, sarrafos de madeira com dimensões e espessuras semelhantes são acondicionados lado a lado com a presença de colas, adesivos, resinas e produtos para aumentar a vida útil da madeira, sendo submetidos ao calor e prensagem para essa adesão. Isso leva ao beneficiamento destes pequenos sarrafos que anteriormente eram considerados sobras da serraria e eram descartados ou queimados como biomassa energética. Os sarrafos também podem ser melhor unidos através de “finger joints” (pequenos dentes que se encaixam tipo macho/fêmea para facilitar a união). A madeira pode então ser originada de árvores de pequenos diâmetros como as de primeiro desbaste de reflorestamentos de Pinus, o que garante mais uma grande vantagem da tecnologia. Há painéis de 20 a 40 cm de comprimento por 5 a 10 cm de largura provenientes de espécies de Pinus de ciclo curto (10 anos) de boa qualidade, sendo inclusive exportados.

Por serem muitas vezes confeccionados com árvores jovens, as quais possuem menor comprimento e espessura de parede das fibras e menores densidades de madeira, podem surgir algumas desvantagens: o painel que é constituído de madeira juvenil apresenta menor rigidez e propriedades mecânicas inferiores aos das árvores adultas, sendo mais propenso à quebra. Padrões de qualidade estão sendo estipulados para a comercialização deste tipo de painel levando em conta fatores como espessura de sarrafos, umidade, qualidade e quantidade de adesivo e uniformidade principalmente das extremidades.

Os sarrafos de Pinus são muito requisitados para serem transformados neste produto EGP, pois a coloração clara de sua madeira é mais apreciada gerando um produto final de bom visual e acabamento.

O mercado brasileiro de painéis de madeira que apresentam alto valor agregado, como os painéis colados lateralmente, vem crescendo a ritmos entre 5 a 10% ao ano. A comparação de consumo do painel EGP entre 2005-2006 aumentou 6,7 %, havendo a absorção principalmente pelo setor moveleiro. Já os volumes exportados cresceram em torno de 35,5 % nesse período. Estes valores indicam que as empresas devem continuar investindo em melhorias de tecnologia e qualidade deste produto, fazendo com que suas desvantagens sejam minimizadas.

Aos interessados, confiram as tendências econômicas, a qualidade e classificação destes compensados que, além de agregar valor ao produto final, diminuem desperdícios e conferem melhor aproveitamento da madeira em dias em que a sua demanda está cada vez maior. Visitem também alguns websites de fabricantes e empresas que comercializam o EGP para conhecerem mais sobre esses interessantes e sustentáveis painéis de madeira.

Artigos e palestras sobre o EGP:

Painéis de madeira no Brasil: panorama e perspectivas. R. L. G. Mattos; R. M. Gonçalves; F. B. Chagas. BNDES Setorial 27:121-156. (2008)
http://www.bndes.gov.br/conhecimento/bnset/set2706.pdf

Utilização de painéis colados lateralmente de eucalipto na confecção de móveis valorizado pelo design
. R. D. Mayer. Monografia Engenharia Florestal UFRJ. 20 pp. (2008)
http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007II/Rafael%20Dias%20Mayer.pdf

Compósitos de madeira - Lamelados colados. J. Garcia. Instituto Superior de Agronomia Universidade Técnica de Lisboa. Apresentação em PowerPoint: 14 slides. (2007)http://www.isa.utl.pt/def/files/File/disciplinas/tpf/EPF1_Mod3_6.pdf

Main Brazilian softwood products, supply and perspectives. I. Zugman. 2nd International Softwood Conference. Apresentação em PowerPoint: 37 slides. (2007)
http://www.abimci.com.br/sistadm/arquivos/59/Palestra%20
Geneve%20_%20Dr.%20Isac%202007.pdf

Madeiras industrializadas.
D. Henning. Apresentação em PowerPoint: 26 slides. (2007)
http://www.slideshare.net/Dirk.Henning/madeiras-industrializadas

Fatos e números do Brasil florestal. Sociedade Brasileira de Silvicultura. SBS. 109 pp. (2007)
http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf

Informações sobre materiais que podem substituir o MDF na fabricação de móveis. SBRT/IBICT/TECPAR. 4 pp. (2007)
http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt6329.pdf?PHPSESSID=
88b1b4d2cd3443f5ba7c6b29362aed16


Controle da qualidade na colagem de painéis de madeira. M. Lopes; A. Garcia. Remade 89. (2005)
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=89&id=728

Alternative wood products from blue-stained mountain pine beetle lumber: non-structural laminated products. I. Zaturecky; I. Chiu. 13 pp. (2005)
http://dsp-psd.pwgsc.gc.ca/Collection/Fo143-3-2005-7E.pdf

Otimização da madeira através da colagem. A. Garcia; M. Lopes. Remade 79. (2004)
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=79&id=493

Evolução na produção do compensado. Remade 71. (2003)
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=71&id=326

Compensado aponta evolução. Remade 65. (2002)
http://www.remade.com.br/pt/revista_materia.php?edicao=65&id=193

Madeiras processadas mecanicamente. Estudo setorial ABIMCI 2001. (2001)
http://www.abimci.com.br/sistadm/arquivos/35/Estudo%20Setorial%2001.pdf

Quality control for edge glued panel manufacturing. C.L. Forbes. Wood Products Notes. North Carolina State University. (1997)
http://www.ces.ncsu.edu/nreos/wood/wpn/quality_panel.htm

Atividades industriais com madeiras de Pinus – atualidades e desafios. M. Nahuz. (sem referência de data)
http://www.reflorestando.com.br/site/conteudo/pdf/Atividades%20industriais
%20com%20madeiras%20de%20Pinus%20-%20atualidades%20e%20desafios.doc

Sistemas estruturais em madeira lamelada. M.D.F. Henriques. Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. 8 pp.(sem referência de data)
http://www.deetc.isel.ipl.pt/JETC05/CCTE02/papers/finais/civil/12.PDF


Empresas vendedoras e/ou fabricantes de EGP no Brasil e no mundo:

http://www.araupel.com.br/sitedsl/portugues2.swf (Português)
http://www.battistella.com.br/setores/setor_florestal/Paginas/Florestal.aspx (Português)
http://www.battistella.com.br/setores/setor_florestal/madeiras/Paginas/edge_glue.aspx (Português)
http://www.berneck.com.br/port/produtos_berteca02.php (Português)
http://www.fcarvalho.pt/catalogo (Português)
http://www.flosul.com.br (Português)
http://www.leomadeiras.com.br/Parametric_search3_eco.asp?comp_id=1&showroom=1&Trade=2&
CatId=544&ProdId=557&s=&tx=&cat=557&pcat=546
(Português)
http://www.linea.com.br/linea/paineis.html (Português)
http://lusotimber.blogspot.com (Português)
http://www.revistasim.com.br/asp/materia.asp?idtexto=1933 (Português)
http://baltwoodtrading.com/products/WOOD_BASED_PANELS-2/Pine_edge-glued_panels-11.aspx (Inglês)
http://www.ec21.com/ec-market/edge_glued.html (Inglês)
http://www.legacytimber.co.nz/Legacy_DIY_Booklet_May06.pdf (Inglês)
http://www.legacytimber.co.nz/LegacyBooklet-v5.pdf (Inglês)
http://www.lyinternational.us/rusbirch.htm (Inglês)
http://www.sunshutter.com/egp.html (Inglês)
http://www.tradekey.com/ks-edge-glued-panels/ (Inglês)

Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel

Aspectos Ambientais da Indústria Moveleira no Brasil


Introdução

As questões ambientais estão ganhando cada vez mais atenção na vida das pessoas. O setor moveleiro, por sua vez, pela pressão da legislação e de consumidores conscientes do mercado nacional e internacional, tem procurado tomar medidas para tornar sua produção mais ambientalmente correta. Ainda há muito a ser feito, mas existem muitos exemplos positivos nessa direção, como veremos nesse mini-artigo.

As atividades industriais foram por muito tempo consideradas como das mais poluidoras pela sociedade. Hoje, através da gestão ambiental, busca-se a minimização dos impactos ambientais por elas gerados com a otimização do uso de recursos naturais e da energia, reutilização e tratamento de resíduos, etc. (Schneider et al., 2003). A busca da sustentabilidade reforça a consciência ambiental dos gestores e funcionários das empresas, gerando melhor qualidade de vida dentro e fora da indústria. As estratégias de proteção ambiental adotadas pelas empresas melhoram sua imagem frente aos públicos e mercados. Além disso, diminuem os custos de produção, aumentando os lucros finais. Tudo isso bem afinado com o que propõe o desenvolvimento sustentável.

Assim, programas que visam a gestão ambiental são atualmente uma realidade no setor moveleiro, o qual apresenta grandes melhorias nestes aspectos. Contudo, ainda muito pode ser feito em benefício tanto das empresas como do meio-ambiente. É por isso que estudos vêm sendo realizados com foco na questão ambiental, avaliando a consciência das indústrias moveleiras nos principais pólos do Brasil. Estas pesquisas avaliam as medidas realizadas em busca da sustentabilidade e também ressaltam o quanto ainda falta para alcançar esta desejada meta.

Através de revisão bibliográfica, este mini-artigo tem como objetivo mostrar aos leitores e interessados algumas das realidades do setor moveleiro do Brasil em termos ambientais, incluindo as principais pesquisas que têm sido publicadas recentemente sobre o assunto. Pretende-se levar conhecimento sobre as principais alternativas adotadas por indústrias do setor para a conservação dos recursos naturais: ou seja produzindo melhor e com menores impactos sobre os recursos naturais.

Economia e importância do setor moveleiro

Os principais pólos de fabricação de móveis brasileiros situam-se nas cidades de Bento Gonçalves (RS), São Bento do Sul (SC), Arapongas (PR), Mirassol e Votuporanga (SP), Ubá (MG) e Linhares e Colatina (ES) (Abimóvel, 2006).

O setor moveleiro possui grande relevância na economia brasileira, principalmente nas regiões de maior concentração destas empresas (pólos), por gerar inúmeros empregos diretos e indiretos, ajudando na circulação de capital. Dados da Abimóvel (2006) ressaltam que existiam na época mais de 16.100 empresas atuantes do setor moveleiro no país, gerando um total de 206.352 empregos diretos. A entidade ainda aponta um grande número de micro empresas que muitas vezes atuam na informalidade. A grande maioria das empresas do setor está localizada no sul e sudeste do Brasil, totalizando 81% do total. O faturamento do setor foi de R$ 12.543 milhões, sendo 22% deste valor adquirido com exportação, no ano de 2004 (Nahuz, s/d). Oitenta e cinco por cento das empresas do setor fabricam móveis predominantemente de madeira (Nahuz, s/d). Logo, o setor madeireiro faz parte da cadeia produtiva moveleira por ser o grande fornecedor da sua principal matéria-prima: a madeira serrada e outros produtos derivados como chapas, aglomerados e painéis. A madeira do setor moveleiro provém hoje em sua maioria de reflorestamentos de Pinus, eucalipto e de algumas árvores nativas brasileiras.

Matérias-primas e resíduos gerados

Segundo Nahuz (s/d) 80% da madeira na indústria moveleira é efetivamente usada através das chapas, painéis e madeira maciça para a elaboração de móveis, sendo o restante transformado em resíduos. Apesar de parte dos resíduos proverem da madeira, ainda existem várias outras matérias-primas utilizadas muitas vezes para acabamento final como as tintas, vernizes e colas. Estes também geram sobras que acabam se misturando aos resíduos de madeiras. Existem também outros produtos sólidos como vidros e cristais, metais, couros e plásticos e pedras empregados na confecção de móveis. Logo, pode-se perceber que há uma alta variedade de resíduos que variam em forma, tamanho e estado, tornando complexas as práticas de reciclagem e reutilização (Nahuz, s/d).

As indústrias fabricantes de móveis geram resíduos sólidos, gasosos e líquidos. Os resíduos líquidos são aqueles provenientes de soluções químicas e de lavagens e os gasosos são oriundos principalmente do processo de polimento e lixação da madeira, ficando as partículas em suspensão no ar. Há ainda emissões gasosas de processos de combustão. Os três tipos de resíduos são capazes de gerar impactos ambientais (Nahuz, s/d). O mesmo autor aborda que nas zonas urbanas, onde grande parte do setor moveleiro se encontra, seus resíduos podem às vezes passarem quase que despercebidos, diluídos nos grandes volumes de lixo doméstico existente. Isso entretanto, não significa se descuidar de sua prevenção e tratamento.

A questão ambiental

A alta complexidade dos resíduos oriundos de indústrias produtoras de móveis, conseqüência da grande variedade de componentes, principalmente quando misturados (Nahuz, s/d), torna sua gestão difícil, principalmente para a separação, reciclagem e reutilização. Ainda não existem programas específicos e permanentes para a conservação ambiental neste tipo de setor e estima-se que menos de 5 % de suas empresas estejam realizando medidas eficientes de conservação do meio-ambiente (Nahuz,s/d). Logo, vários estudos estão sendo realizados neste setor buscando diagnosticar a consciência das empresas e a situação da gestão ambiental para ajudar no estabelecimento de metas ambientais setoriais (Venzke, 2002). O intenso uso de madeira no setor também aponta necessidades da verificação da procedência desta matéria-prima, a qual muitas vezes é retirada de florestas de forma indiscriminada e predatória (Uliana, 2005). Por outro lado, com os processos de certificação da madeira, há inúmeros casos de empresas com alta conscientização e ação ambiental positiva.

Legislação - resíduos sólidos e seus impactos ambientais

Resíduos são sobras de processos industriais, domésticos, hospitalares e agrícolas que não possuem mais utilidade e nem valor para os seus geradores. Os resíduos passam a ser lixo e são descartados, podendo causar impactos ambientais caso seu destino final não seja devidamente efetuado (Lima & Silva, 2005; Oliveira et al., 2007).

Na norma NBR 10004/2004 (apud Nahuz, s/d), os resíduos sólidos, considerados como os de maior quantidade gerados pelo setor moveleiro, são classificados da seguinte forma:
Classe I – considerados perigosos à saúde humana e meio ambiente sendo seu tratamento obrigatório, bem como cuidados com armazenamento e disposição. Os resíduos da classe I são considerados tóxicos e podem ser corrosivos, inflamáveis e ter elevada reatividade e patogenicidade. Ex.: borras de tinta, óleos de lubrificação, etc.
Classe II - considerados não perigosos à saúde humana. Dividida em:
Classe II A- Produtos que não são inertes no meio ambiente, podendo ter propriedades biodegradáveis, solubilidade e/ou combustibilidade. Apesar de não serem perigosos, tais resíduos também necessitam de tratamento, causando impactos de menor intensidade no meio-ambiente. Ex.: papel, lodos de tratamentos de água, cinzas de caldeira, entre outros.
Classe II B - Resíduos considerados inertes na natureza, não apresentando constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de água potável. Ex. pedras, sucatas e entulhos.

Perante a legislação, resíduos derivados da madeira são classificados como não inertes (Classe II A). Depósitos destes resíduos, caso efetuados de maneira indevida, podem ser focos de multiplicação e dispersão de insetos filófagos, como os cupins da madeira seca, ou então esses resíduos podem até mesmo se queimar . Além disso, a madeira tratada pode liberar compostos químicos no solo podendo contaminá-lo. (Nahuz, s/d).

Outro resíduo derivado da madeira que causa problemas ambientais é o pó de serra e de lixação (Nahuz, s/d; Oliveira et al., 2007). Estima-se que grande parte das empresas no setor (mais de 80 %) não possui sistema de exaustão central para a captura deste tipo de resíduo. Isso se reflete em problemas de saúde de seus empregados, diminuindo o rendimento operacional da empresa, principalmente se o uso de equipamento de proteção individual (EPI) for negligenciado (Nahuz, s/d).

Os impactos no ambiente que os resíduos de qualquer natureza oriundos do setor moveleiro podem causar são preocupação principalmente das agências ambientais dos governos, além das próprias indústrias poluidoras que são obrigadas a remediar seus danos e a pagar multas. Nahuz (s/d) alega que há pouca cobrança e exigência das agências ambientais no cumprimento da legislação, o que gera muitas vezes o descaso de algumas empresas nas questões ambientais.

Estudos-de-caso envolvendo resíduos

Estudos vêm sendo realizados contabilizando os resíduos gerados por empresas do ramo e analisando o destino final dessas sobras. Vejam a seguir alguns dos resultados já publicados sobre o tema.

Venzke (2002), em estudo de caso realizado com 27 empresas do setor moveleiro de Bento Gonçalves-RS, objetivando a gestão de resíduos, observou que 41 % delas realizavam reciclagens externas, 37 % descartavam em aterros, 7% realizavam reciclagem internas, a mesma percentagem para o destino de aterros de terceiros. A grande maioria (63 %) utilizava seus resíduos para a própria geração de energia em caldeiras de queima de biomassa. Para o autor, o fato se explica pela grande participação de derivados da madeira, que são combustíveis, no montante dos resíduos das empresas. Já existem muitas empresas no Brasil que transformam resíduos de madeira em energia elétrica. Logo, este resíduo é principalmente utilizado para gerar energias térmica e elétrica, sendo assim eliminado pela sua queima. Concomitantemente, geram um benefício ambiental, pois são oriundos de material renovável (madeira), enquanto os derivados do petróleo não o são. Segundo a mesma pesquisa, a maior parte das empresas ainda não está realizando projetos para redução de resíduos na localidade.

Schneider et al. (2003) avaliaram a destinação de resíduos de 40 % das empresas moveleiras existentes em Bento Gonçalves, RS. Grande parte dos resíduos gerados eram oriundos da madeira, sendo que o principal destino final era a venda a terceiros para outras finalidades inclusive como biomassa, 16,5 % das empresas queimavam estes resíduos e 25,3 % reaproveitavam as sobras.

Lima & Silva (2005) avalizaram a quantidade de resíduos gerados e a sua destinação final em 91 empresas do pólo moveleiro de Arapongas, PR. Os resultados mostraram que os resíduos de madeira foram os de maior quantidade nessas fábricas e que eram enviados para processamento em usina de resíduos vinculada às próprias empresas. Os resíduos que não eram destinados à usina ficavam sob responsabilidade das empresas que reaproveitam parte deles, queimando ou vendendo para terceiros.

Uliana (2005) avaliou a porcentagem média da geração de resíduos finos e grossos de madeira provindos da fabricação de quatro tipos diferentes de cadeiras de uma mesma empresa em São Paulo. A cadeira que gerou menos resíduos foi a única que não era fabricada com madeira certificada. A autora afirma que o tamanho da madeira era mais adequado a confecção daquele produto, ao contrário dos outros modelos que necessitavam de reajustes, consequentemente perdendo mais matéria-prima.

Teixeira (2005) utilizou resíduos de madeiras provindos de indústrias moveleiras (serragem e pó de madeira) em misturas com resinas de poliéster, havendo um aproveitamento total de 95 % dos resíduos para essa nova produção. O uso deste resíduo de indústrias madeireiras foi considerado pelo autor como uma forma ecoeficiente de produção de resinas plásticas.

Alternativas ambientais para o setor

As empresas poderiam se unir através de cooperativas locais para a elaboração de sistema de controle de resíduos, gerando um plano de segregação, quantificação, reutilização, reciclagem ou/e descarte adequado de suas sobras (Lima & Silva, 2005).

Algumas alternativas bastante implantadas em empresas do setor atualmente são: a produção mais limpa, que busca a diminuição de resíduos através do reuso e da adequação da matéria-prima; o ecodesign, que projeta o produto pensando em minimizar impactos ambientais tanto de sua produção quanto na sua posterioridade, aumentando sua moldabilidade e vida útil; e o uso de madeira certificada.

Outra medida, talvez a mais importante, tem sido a conscientização ambiental nas empresas, tanto de seus gestores, donos e funcionários, através de treinamentos que os orientam sobre os riscos ambientais que podem gerar as perdas e a poluição, bem como ensinando medidas de remediação e treinamentos em caso de acidentes ambientais.

Os consumidores e a comunidade locais próximos aos setores moveleiros também devem estar ambientalmente conscientes exigido e dando preferência à produtos que causem menores danos à natureza. O melhor caminho para isto é a educação ambiental.

Consciência das empresas

Através de questionários e estudos de caso, vários pesquisadores avaliaram a postura ambiental de empresas moveleiras dos principais pólos do país. Alguns resultados se mostram positivos. Contudo, muito ainda deve e pode ser feito a favor do meio-ambiente.

As empresas pesquisadas por Venzke (2002) pertencentes ao setor moveleiro foram classificadas em uma postura mediana em termos de receptividade a novas medidas ambientais. O autor ainda ressalta a potencialidade da utilização de novas tecnologias ambientalmente corretas na maioria das empresas, pelo fato de algumas já possuírem projetos de "ecodesign" e também por já terem efetuado medidas para diminuição de seus resíduos e impactos ambientais; contudo, ainda existe muito a se fazer para buscar a sonhada sustentabilidade segundo o autor na época do estudo.

Schneider et al. (2003) apontaram uma preocupação tímida das empresas estudadas em Bento Gonçalves com relação ao meio ambiente, havendo na maioria dos casos procedimentos incorretos e desperdício de matéria prima.

Oliveira (2006) realizou entrevistas com 76 empresas moveleiras de São Bento do Sul e Bento Gonçalves a fim de determinar a consciência ambiental de cada uma das localidades e compará-las de acordo com os tipos de produção. Em São Bento do Sul, a maioria dos modelos de móveis produzidos é exportada, o que faz com que as empresas sigam as exigências estipuladas pelos clientes internacionais. Já em Bento Gonçalves, grande parte da produção é destinada ao mercado doméstico da classe média brasileira. Os principais resultados observados na época da pesquisa foram que as empresas de Bento Gonçalves possuíam menor qualidade ambiental quando comparadas às de São Bento do Sul. Isto se explicava pelo fato das últimas seguirem as exigências internacionais das empresas compradoras.

Castro e Oliveira (2006), após realização de estudo de caso em empresa fabricante de móveis no estado do Paraná, observaram preocupação com questões ambientais, resultando em ajustes na cadeia produtiva e adoção de práticas de gestão ambiental.

Certificação florestal e da madeira

O uso consciente e sustentável da madeira diz respeito a processos que envolvem todo o seu ciclo, iniciando-se desde a produção da muda, seu plantio, ao manejo dado ao reflorestamento, seu corte final e a utilização ambientalmente correta de sua madeira pela empresa moveleira. As boas práticas de manejo florestal crescem na mesma medida que os consumidores se conscientizam da importância e do seu papel na conservação dos recursos naturais do planeta. Logo, a certificação florestal surgiu como uma garantia de que a madeira provém de reflorestamentos monitorados pelas certificadoras e que obedecem a práticas sustentáveis de manejo (Imaflora, 2008). Também reconhecidos como selos verdes, as certificações são consideradas um avanço para a conservação ambiental (Uliana, 2005).

Muitas empresas do setor moveleiro, principalmente as exportadoras, são pressionadas pelos seus principais compradores a comprovarem o uso de madeira certificada em seus produtos. Isto evita que madeiras de florestas nativas e protegidas sejam extraídas de forma irregular e clandestina e que sejam utilizadas para a confecção de móveis (Uliana, 2005; Oliveira, 2006). Há ainda processos de certificação para madeira de florestas naturais, desde que comprovadas as boas técnicas aplicadas na sua extração e processamento.

Logo, a certificação florestal garante boas práticas de manejo sustentável dos reflorestamentos contribuindo para que a sustentabilidade se estenda à produção de móveis (Uliana, 2005). Essa comprovação deve permitir rastreabilidade ao logo da cadeia produtiva, também referida como cadeia-de-custódia.

Produção mais limpa

Com a crescente preocupação com o ambiente, bem como da necessidade de se praticar o desenvolvimento sustentável, criaram-se as práticas da produção mais limpa (PmaisL ou simplesmente P+L). A metodologia foi desenvolvida pela UNIDO (United Nations Industrial Development Organization) e atualmente é uma das principais opções ambientais para o desenvolvimento de indústrias de países subdesenvolvidos e/ou em desenvolvimento. A implementação da produção mais limpa em indústrias prioriza a diminuição ou a não geração de resíduos, através da otimização do uso da matéria-prima e dos processos (Senai, s/d). A P+L prioriza o uso de fontes de energia renováveis ou utilização consciente dos recursos não renováveis, causando o mínimo possível de emissões na atmosfera (Castro e Oliveira, 2006). Assim, as técnicas de produção mais limpa envolvem toda a cadeia de produção do produto desde antes da porteira, sendo necessário o planejamento e o estabelecimento de prioridades em seqüências que devem ser seguidas. Estas são: prevenção, redução, reuso e reciclagem, tratamento com recuperação de materiais e energias, tratamento e disposição final (Barbieri apud Castro e Oliveira, 2006).

As inovações tecnológicas promovidas pela produção mais limpa, além de benefícios ambientais, também atuam eficientemente na melhoria sócio-econômica da empresa e da comunidade local. As principais vantagem da técnica são: aumento da competitividade e do lucro da empresa, cumprimento das normas da legislação ambiental, melhoria da qualidade de vida e de segurança de trabalho dos funcionários e socialmente, a empresa passa a ser vista com outros olhos, melhorando suas perspectivas de mercado.

Na busca da sustentabilidade, as tecnologias mais limpas buscam a prevenção da poluição, utilizando os recursos naturais com eficácia e gerando alternativas viáveis para reutilização e recolhimento de resíduos (Venske, 2002).

Castro & Oliveira (2006) observaram em estudo de caso de uma empresa moveleira em Marumbi – PR, mudanças no processo de produção ao longo dos anos, efetuando-se o reaproveitamento de resíduos anteriormente descartados. Logo, o estudo evidencia a crescente preocupação da empresa com o meio-ambiente que passou a adotar práticas da produção mais limpa, visando a sustentabilidade e a economicidade da produção.

Zoldan et al. (2006) relatou as inovações feitas em empresa produtora do setor moveleiro do Paraná em busca da minimização de impactos ambientais, maior competitividade e economia. A empresa implantou medidas de produção mais limpa, substituindo o óleo diesel utilizado como combustível para o aquecimento de caldeiras pela energia térmica proveniente de seus próprios resíduos de madeira de Pinus. A biomassa de Pinus gerou para a empresa uma economia de 140 litros/mês de diesel, contribuindo para a diminuição de emissão de gás carbônico gerado pela queima do combustível não renovável na atmosfera. Os autores ressaltam que as medidas de produção mais limpa têm início desde o manejo das florestas plantadas até as técnicas de minimização de geração de resíduos e reaproveitamento destes na indústria.

Gestão e inventário de resíduos

Uma das principais alternativas que vem sendo empregada para a gestão de resíduos em indústrias moveleiras é o inventário de seus resíduos gerados. Isto garante dentro da legislação a separação correta das sobras dando tratamento e destinos adequados aos efluentes e resíduos (Nahuz, s/d).

A realização de estudos de viabilidade econômica e ambiental também são outros pontos a serem realizados no gerenciamento de resíduos, implementando ações favoráveis para a empresa e para a natureza (Nahuz, s/d). Outra alternativa tem sido a criação de bolsas de resíduos, gerando novas oportunidades e produtos em outros segmentos industriais interessados em transformar resíduos em suas matérias-primas ou combustíveis. Tal medida ajuda a promover o reuso, a reciclagem, a disposição adequada de resíduos e a diminuição dos custos através de incentivos e de troca de informação e da união e intercâmbio de tecnologias de indústrias de vários setores (Nahuz, s/d).

"Ecodesign"

O "ecodesign" pode ser igualmente referido como: design verde, design ecológico, design ambiental ou, ainda, na língua inglesa, "lifecycle design" (Garcia, 2007; Wikipedia, 2008; Ecodesign collaborative, 2008).

O "ecodesign" consiste na engenharia e manufatura de produtos levando em conta a importância do meio-ambiente (Pereira, 2003). Isto abrange uma projeção que minimize os impactos ambientais que seriam gerados pela produção e uso desses produtos. Logo, planejar ambientalmente um móvel depende de uma criatividade consciente visto que decisões iniciais virão a influenciar toda a cadeia de produção, bem como os seus resíduos gerados (Lewis e Gertsakis apud Garcia, 2007). Praticar o "ecodesign" abrange conceitos sustentáveis como a qualidade ambiental e benefícios sociais e econômicos (Pereira, 2003; Ecodesign collaborative, 2008).

Segundo estudos realizados por Tischner e Charter apud Garcia (2007) o "design", ou fase de desenvolvimento de projetos, pode influenciar em torno de 80 % dos impactos ambientais gerados pela produção e pelo próprio produto quando este for descartado. Isto torna esta etapa de criação e de decisões tecnológicas extremamente relevante para questões que se relacionam ao futuro ambiental do planeta, pois um produto pode gerar impactos no meio durante todo o seu ciclo de vida, do seu berço (ou concepção) até o túmulo (ou descarte ou reciclagem).

O "design" por si só já é um dos principais mecanismos de competição das indústrias do setor moveleiro e busca atender as necessidades do consumidor, tornando aspectos como conforto, ergonomia e a funcionalidade cada vez melhores. Já que o "design" busca o que o consumidor necessita, o "ecodesign" vem atender aos valores ambientais destas pessoas exigentes que ocupam um espaço já representativo nos mercados nacionais e internacionais (Silva e Oliveira, 2006).

O "ecodesign" ou "design para o meio ambiente", assim também referido por alguns especialistas, leva em conta a criação de produtos ambientalmente corretos e que possuam competitividade de mercado: preços acessíveis, boa performance e qualidade (Graedel e Allenby apud Garcia, 2007).

Segundo Garcia (2007) a aplicação do "ecodesign" consiste na identificação de problemas ambientais críticos do produto, no estabelecimento dos objetivos do "ecodesign", na aquisição de informações sobre "ecodesign", na geração de idéias de "ecodesign" e na sua efetiva implantação. Através de pesquisa bibliográfica, o mesmo autor aponta as novas tendências para os móveis de escritório que estão ocupando menor quantidade de matéria-prima para a construção devido às inovações tecnológicas que favorecem o "ecodesign". Outra nova tendência é a flexibilidade destes móveis que podem servir para mais de uma função, conceito também empregado no "ecodesign". Os móveis de escritórios estão menores e exigem menos espaço devido ao surgimento de novas tecnologias da informação que ocasionaram a mudança dos hábitos e funções das pessoas. Esta mudança também deveria estender-se às reais necessidades dos escritórios, diminuindo a contínua troca de móveis que prejudica o "ecodesign" pela menor da vida útil do produto. O mesmo autor realizou estudo de caso em indústria moveleira de médio porte especializada na construção de móveis de escritório. Observou-se que a melhor forma de praticar o "ecodesign" é através do redesenho ambiental dos produtos.

A maioria das empresas do setor moveleiro estudadas por Venzke (2002) possuíam medidas de controle e monitoramento de gastos energéticos, o que, segundo o autor, é uma prática associada ao "ecodesign". No mesmo trabalho, houve elevada durabilidade dos móveis e seu conserto foi considerado de baixo grau de dificuldade, o que também se enquadra nos conceitos do "ecodesign", que prioriza o aumento da vida útil dos produtos. As indústrias pesquisadas afirmaram que as principais dificuldades de implantação do "ecodesign" são os custos elevados da implementação de programas ambientais, desconhecimento de novas tecnologias relacionadas com o tema, falta de fornecedores de materiais ambientalmente corretos e falta de cultura ambiental dos funcionários e consumidores, entre outros.

Alguns dos principais problemas são a resistência ao "ecodesign" e a relativa falta de informação existente nas indústrias do setor sobre o como praticar esse desenho ambiental do mobiliário. De acordo com Garcia (2007) muitas empresas não aplicam o "ecodesign" em suas produções, não usufruindo das vantagens ambientais e econômicas que este traz. Parte das empresas do setor não possui "designers" (Devides, 2006), o que consequentemente contribui para que o "ecodesign" também não seja implementado como medida de sustentabilidade.

Considerações finais

A grande maioria dos trabalhos pesquisados sobre a indústria moveleira e aspectos ambientais são recentes e seus resultados evidenciam que ainda existe um caminho a ser percorrido em busca da sustentabilidade. Muitas empresas já foram despertadas e estão atuantes em relação a isso, mas muitas sequer tomaram uma posição em favor de práticas e posturas ambientalmente mais corretas e sustentáveis.
A maioria dos estudos de caso mostra a potencialidade de muitas empresas do setor para mudanças ao longo da cadeia produtiva através do uso de tecnologias limpas, do "ecodesign", da certificação florestal da madeira, do gerenciamento dos resíduos, da produção mais limpa, dentre outros.

Uma das formas mais concretas da aquisição da sustentabilidade é a conscientização ambiental das empresas que em muitos pólos moveleiros ainda deixa a desejar. Muitas indústrias do setor resistem a medidas ambientalmente corretas, achando que tais ações geram somente despesas e não resultados financeiros. Isto não é verdade. A longo prazo, empresas que buscam a sustentabilidade, além de estarem conformes com a legislação ambiental, são melhores vistas pela comunidade, aumentando o consumo de seus produtos no mercado sem que haja modificação nos seus custos de produção.

Não basta que apenas as empresas contribuam com medidas de conservação ao meio-ambiente. O governo e a própria comunidade também devem unir esforços para assegurar a qualidade da vida e do ambiente para as futuras gerações no planeta (Teixeira, 2005).

É importante que estudos ambientais do setor moveleiro continuem a ser realizados, incentivados e publicados, despertando a consciência ambiental da sociedade, das empresas, dos compradores no Brasil e no exterior e do governo brasileiro.

A adoção de práticas ambientalmente corretas nas empresas moveleiras reduziria o desperdício da madeira, sua principal matéria-prima. Tais medidas colaborariam para suprir a demanda crescente da madeira mundial. O "ecodesign", através do aumento da vida útil do móvel também contribuiria cada vez mais para o melhor uso da madeira.

Infelizmente há muita coisa acontecendo na contramão desses conceitos, como o projeto de móveis e outros produtos "descartáveis" após curto uso. Entretanto, cresce também a parcela da sociedade que enxerga cada vez com mais clareza os aspectos ambientais dos produtos, valorizando todos aqueles com os quais tem intimidade na vida diária. Entre esses produtos estão os móveis, que acompanham o ser humano ao longo de toda sua vida, também do berço ao túmulo.


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